Eu sou...

A minha foto
Sobre mim há muito a dizer, sou como todas as outras pessoas... igual e unica à minha forma e maneira... não sou nem mais nem melhor, sou eu própria.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

por falar em cabelo...



... e a proposito de cabelo, hoje em conversa com a minha amiga e colega J. comentei as manias do meu pequeno anjinho...

...eu que acho que o cabelo curto lhe fica muito melhor (e que é mais higiénico, prático e ...giro)...cedi na batalha do cabelo meio comprido...

... o menino está com manias agora...a combinação é...pode ter o cabelo como ele quiser desde que esteja sempre, sempre bem lavado e sem estar nos olhos. No dia em que fuja do acordo vai direitinho a uma bela tesourada.

...ele que têm um cabelão como o meu fica que parece que tem um capacete na cabeça... mas vá são manias e é o gosto dele , é esperar que passe.

Eu também tive algumas manias palermas na adolescência... não tanto de cabelo, mais com as roupitas. Já lhe contei alguns desses "arrependimentos" mas há coisas que só passando por elas mesmo...vamos esperar e ter paciência. Muuuuuuuita paciência.

O menino também está a ganhar algumas manias com a farpela. É a calça que tem de ter o corte assim, os ténis que só podem ser assado...

- mãe onde está a camisola verde e cinza?
- está por passar, veste outra. Veste a azul.
- Naa, não gosto desta.
- então a cinzenta.

A resposta é sempre a mesma...

- mas foste tu que escolhes-te e mesmo no outro dia a vestiste...

Nada feito. O que ontem era giro, hoje já não é.
Muitas coisas mudam de dia para dia...aproximam.se muitas novas negociações.

Este fim de semana vamos às compras, porque o tempo bom vem a caminho e precisamos de um reforço em algumas peças...

... vamos ver se o escolhido dura até ao momento de usar.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Bem vinda Primavera...



Hoje na hora de almoço achei por bem renovar o look...já andava a pensar nisso há bastante (cortar o cabelo e possivelmente pintar...qq coisa assim pra Primavera).

O meu problema é que odeio, odeio, odeio, que me toquem no cabelo, cabeça...enfim. Tinha o cabelo já bastante comprido e vou sempre cortanto em casa (sim a mim própria, cabelo ondulado, escadeado, mesmo que não fique lá muito direito não se nota)...mas estava a precisar de um toque de tesoura mais profissional. E desta vez queria uma coisa mais curta assim pelo queixo...qualquer coisa diferente...

Em conversa com a cabeleireira (muito simpática por sinal) e também com base no que sei, toda a gente adora aquela massagem na lavagem...ela diz que até há quem peça mais e chegue a adormeçer!!! - nunca apanhou uma cliente "dificil" como eu.

Eu que tenho um cabelão sou a "delicia" de qualquer cabeleireiro...a conversa é sempre a mesma "têm tanto cabelo, e bem forte, e a cor é natural não é?! com reflexos tão naturais..."...

Na infância a minha mãe bem que tentava domar o meu cabelo...esticar com o secador..(talvez daí o trauma do "por favor não me toquem no cabelo!!!"), pinto o cabelo desde os ...sei lá...15 ou 16 anos...mas independentemente da cor os reflexos cá estão..

...mas há dias descobri que tinha alguns reflexos extra!! os meus primeiros cabelos brancos... mesmo na frente na zona da franja!!! (são uns 3 ou 4 mas estão cá)

Nunca me preocupei com a idade, não passei até ao momento nenhuma crise de "aí que vou sair dos 20" ...ou "aí aí que agora estou nos 30"...ou do "aí que qualquer dia são 35"...

Tenho 33 anos, cada um deles bem aproveitado e vivido com alegria e intensidade...por isso nunca senti a idade, nem os anos a passar...mas aqueles cabelos brancos pregaram-me um ...Susto!!...
Foi a prova de que o tempo passa de facto e de que o que hoje é amanha pode já não ser... que tudo muda e nada volta para o local exacto de onde veio...que a mesma água não passa 2 vezes por baixo da mesma ponte.

...mais uma razão para aproveitar esta Primavera única...

momentos de ouro

Dias Felizes...

Hoje fomos jantar fora, só os 2...fazemos muito isto. Gostamos de conversar...sobre tudo. O dia na escola, a matéria de geografia, o penteado da Sra. que está sentada na mesa ao lado, o amigo que antes tinha voz de marreta e agora parece um trovão ao telefone, as namoradas (que estão sempre a mudar)...
..hoje o tema também passou por um episódio da infancia...um amigo meu que na altura tirou uma moeda e depois uma cadeira da orelha dele!!!- na altura tinha amigos ilusionistas ( ele devia ter uns 4 anos..mas lembra-se)...

Chegamos a casa e fui buscar alguns albuns de fotos...daquele tempo (e de antes também) para ele ver as caras... muito bom recordar que já foi tão pequeno.

São momentos que valem mais que ouro.

quarta-feira, 30 de março de 2011

encontros e desencontros...

Há dias por mero acaso ...reecontrei uma amiga perdida no tempo...procurava algo específico pela net e zas! Deparei com o blog do menino dela...

...não sei explicar a emoção que senti.

A T. foi uma das melhores amigas que a vida me deu, amizade que me acompanhou durante grande parte da minha vida..desde os 14 anos...com algumas ruturas e afastamentos pelo meio... mas sempre com o mesmo carinho e ternura que só uma amizade de uma vida nos pode dar.

A T. hoje é uma linda mulher, mãe de um pequeno de 20 meses (céus...como o tempo passa)...e perdi o contacto com ela completamente nos ultimos tempos por falta de tempo e algumas peripécias da vida. Nunca deixei de pensar nela e no pequeno M. mas já não tinha como a reencontrar...(aliás tinha, porque há sempre forma, mas também há sempre algo que se sobrepõe e acabamos por não o fazer por ...sei lá preguiça!?! descuido !?! não sei... ).

Partilhei com a T. alguns dos bons momentos e também alguns dos mais dificeis da minha vida, como a perda da nossa amiga Ana. A Ana teria feito ontem 33 anos, e deixou-nos de repente, sem ar, sem aviso, mergulhados numa profunda dor. E isto dá que pensar porque acabamos por perder sempre...se há pessoas que perdemos de uma forma, outras perdemos de outra...
...mas não se perde o que sentimos, nem o que vivemos...isso fica guardado e faz parte de nós.

Por isso à T. e ao pequenino M...e também à Ana. As amizades duram para sempre.

terça-feira, 29 de março de 2011

Pais Maus

" Pais maus

Deus abençoe os pais maus!

Um dia, quando os meus filhos forem suficientemente crescidos para entenderem a lógica que motiva um pai, hei-de dizer-lhes:

- amei-vos o suficiente para ter perguntado: onde vão, com quem vão, e a que horas regressam a casa?

- amei-vos o suficiente para ter insistido em que juntassem o vosso dinheiro e comprassem uma bicicleta, mesmo que eu tivesse possibilidade de a comprar.

- amei-vos o suficiente para ter ficado em silêncio, para vos deixar descobrir que o vosso novo amigo não era boa companhia.

- amei-vos o suficiente para vos obrigar a pagar a pastilha que “tiraram” da mercearia e dizerem ao dono: “Eu roubei isto ontem e queria pagar”.

- amei-vos o suficiente para ter ficado em pé, junto de vós, durante 2 horas, enquanto limpavam o vosso quarto (tarefa que eu teria realizado em 15 minutos).

- amei-vos o suficiente para vos deixar ver fúria, desapontamento e lágrimas nos meus olhos.

- amei-vos o suficiente para vos deixar assumir a responsabilidade das vossas acções, mesmo quando as penalizações eram tão duras que me partiam o coração.

- Mais do que tudo, amei-vos o suficiente para vos dizer NÃO quando sabia que me iríeis odiar por isso.

Estou contente, venci. Porque, no final, vocês venceram também. E, qualquer dia, quando os vossos filhos forem suficientemente crescidos para entenderem a lógica que motiva os pais, vocês hão-de dizer-lhes, quando eles vos perguntarem se os vossos pais eram maus …que sim, que éramos maus, que éramos os pais piores do mundo:

- «Os outros miúdos comiam doces ao pequeno almoço; nós tínhamos de comer cereais, ovos, tostas.

- Os outros miúdos bebiam Pepsi ao almoço e comiam batatas fritas; nós tínhamos de comer sopa, o prato e fruta. E – não vão acreditar – os nossos pais obrigavam-nos a jantar à mesa, ao contrário dos outros pais.

- Os nossos pais insistiam em saber onde nós estávamos a todas as horas. Era quase uma prisão.

- Eles tinham de saber quem eram os nossos amigos, e o que fazíamos com eles.

- Eles insistiam em que lhes disséssemos que íamos sair, mesmo que demorássemos só uma hora ou menos.

- Nós tínhamos vergonha de admitir, mas eles violaram as leis de trabalho infantil: tínhamos de lavar a loiça, fazer as camas, lavar a roupa, aprender a cozinhar, aspirar o chão, esvaziar o lixo e todo o tipo de trabalhos cruéis. Acho que eles nem dormiam a pensar em coisas para nos mandarem fazer.

- Eles insistiam sempre connosco para lhes dizermos a verdade, apenas a verdade e toda a verdade.

- Na altura em que éramos adolescentes, eles conseguiam ler os nossos pensamentos. A nossa vida era mesmo chata.

- Os pais não deixavam os nossos amigos buzinarem para nós descermos. Tinham de subir, bater à porta, para eles os conhecerem.

- Enquanto toda a gente podia sair à noite com 12, 13 anos, nós tivemos de esperar pelos 16.

- Por causa dos nossos pais, perdemos imensas experiências da adolescência. Nenhum de nós, alguma vez, esteve envolvido em roubos, actos de vandalismo, violação de propriedade, nem foi preso por nenhum crime. Foi tudo por causa deles.

Agora que já saímos de casa, somos adultos, honestos e educados; estamos a fazer o nosso melhor para sermos “maus pais”, tal como os nossos pais foram». "

(Autor desconhecido)

domingo, 27 de março de 2011

Sou mãe de um adolescente...

Neste mundo da blogosfera vejo muitos blogs sobre os mais variadissimos temas...muitos sobre a fantástica experiência da maternidade...muitos pertencentes a adolescentes...mas muito poucos sobre o dia a dia de ser mãe de um.
Nesta fase da vida nem tudo são rosas, existem muitos espinhos pelo meio. Calculo que muitas mães e pais partilhem desta sensação.
Conheço alguns pais de miudos pequenos, tenho muitos amigos com filhotes pequenitos ainda, mas do meu grupo de amigos mais chegados sou a unica mãe de um miudo adolescente com todas as dores de cabeça que isso implica (e não, não falo só da musica e tv alto e bom som).
A internet têm a maravilhosa faceta de nos apróximar das pessoas com os mesmos interesses e preocupações, de nos permitir falar de nós sem grandes mascaras nem muros.

Recordo com muita saudade os dias em que o meu pequeno anjo dormia sobre o meu peito e se deixava embalar pela minha respiração, como se fizesse ainda parte do meu corpo e nunca nos tivessem separado...hoje por vezes quando olho para ele, quando nos rimos do mesmo, quando me dá a mão quando estamos sentados no sofá e ninguem está a ver... nos dias bons, reconheço essa alma...mas há dias que não. Há dias em que quase não reconheço esse pequeno ser que viveu 9 meses dentro de mim, que velei enquanto dormia tantas noites, que me arrancou tantos sorrisos e tantas lágrimas fossem elas de orgulho ou de preocupação...Hoje é um desses dias, um dia dificil.

Ser mãe é a maior experiencia do mundo e nunca estamos preparados para tudo o que vai acontecer. Fui mãe muito nova (embora fosse muito mais madura do que a maioria das meninas da minha idade tinha só 20 anos), por vezes penso que foi cedo de mais e por isso não estava preparada para muitas das implicações com que a maternidade nos brinda, outras vezes entendo que faz parte, que por mais velha que fosse nunca estaria preparada para as mentiras sem razão, a desresponsabilização do que fez errado, a despreocupação com as coisas da escola...e por aí.

Fiz e faço o melhor que posso e sei, todos os dias, dia após dia. Procuro sempre saber se posso fazer mais e melhor... talvez aqui encontre ajuda, conforto e partilha.. encontro pelo menos espaço para desabafar o melhor e o pior de ser mãe de um adolescente.